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Lista Machista

 

*A ideia para esta lista surgiu da ideia de criar uma lista. O seu propósito foi o de criar uma lista na sequência das infindáveis listas - aliás, impossíveis de listar – que vários criadores de listas têm vindo a criar; situação à qual não há analista que resista. A temática da lista - como no final da frase anterior está vista - tinha de versar qualquer assunto que rimasse com “lista” - como não sucede no final desta frase (mas estava quase); e quem disser o contrário é otário, infeliz e mente infelizmentemente, infelizmente. “Machista” era o primeiro da lista, não fosse o Trump a capa de toda a revista, o maquinista de qualquer lista sobre humanos que comem alpista, o principal combatente do terrorismo que é, ele mesmo, um terrorista.

​Pois que sim, que dedicamos finalmente um artigo às nossas leitoras femininas. Dizemos femininas pois é sabido que também leitoras masculinas lêem este blog. Segue-se uma listagem das 20 letras de canções com mais alto teor de machismo de sempre:

** Não foi possível incluir todas as 20 letras visto que o editor deste artigo impôs que fossem omitidas algumas delas. Tal imposição não foi justificada, o que, para nós, só se poderá explicar como uma atitude machista.

 

 


4 – Villaje Peopel – “In The Navy”


Traiçoeiramente simples, esta singular canção pretende dissimular o conteúdo de acérrimo machismo presente na sua letra. «In the Navy – Na Marinha» - ora, todos sabemos que os marinheiros são uns putanheiros da pior espécie e que, ainda antes de se atracarem aos portos, atracaram-se já às porcas da área (por exemplo, as do aclamado bordel Porto de Sins, em Sines). Que atitude poderia ser mais machista que exaltar o putanheirismo da Marinha? Ainda para mais, são quatro indivíduos a cantar, por isso quadruplica-se o machismo; para quem quiser provas daquilo a que me refiro, basta fazer a conta Machismo x 4 para determinar que, de facto, se as contas forem feitas correctamente, o valor de machismo no resultado será quatro vezes mais elevado que numa música cantada por um só machista. Apesar dos rumores in(a)fundados de que os membros desta banda são gay, é fácil confirmar que não o são, visto que a Marinha Americana jamais recrutaria homossexuais.



3 – The Dors – “Baby Light My Fire”


Existirá letra de música que transpareça tanto o carácter machista do poeta? Como se ouve na música «Come on baby light my fire – Anda lá bebé, acende a minha lareira (que eu não tenho o dia todo)». Que tipo de homem se imagina, espojado no sofá, a obrigar a sua companheira (a quem trata, com cinismo, por “bebé”) a acender a lareira, acartando os tarolos de lenha, sujeitando-se a dar um jeito às costas ou a enervar-se com o cheiro dos peidos do marido enquanto o fósforo não acende? Muito triste.


2 – Emmanuell – “Nós Pimba”


De facto, caro telespectador, se existe um artista que deixa transparecer uma carga de machismo sem precedentes é o cantor autor desta canção. Emmanuell ou «Hímen Well» - como é conhecido pelas suas conquistas sexuais com virgens - é o artista mais machista exposto nesta vil lista [estamos novamente a rimar - repare o telespectador neste primor, por favor. (Cá está, ainda mais uma rima, neste parêntesis dentro de outro - um caso de homossexualidade parêntal)]. Desavergonhado e autoritário, Emmanuell é o tipo de indivíduo sem carácter que não tem problemas em agredir uma mulher que apenas lhe pede em troca carinho. Veja-se «E se elas querem um abraço ou um beijinho, nós: PIMBA! Nós: PIMBA!» A agressão chega a ocorrer duas vezes, ainda que Emmanuell tenha recentemente admitido apenas conseguir dar uma por noite. A nosso ver, este pretenso artista deveria ser deportado p'Ostados Unidos, mais concretamente p'Utah (co pariu), visto que, naquele Estado, a pena de morte continua em muito bom estado.



1 – Bjorq– “So Quiet”


Será esta a composição mais machista de sempre? Deixo ao critério do meu caríssimo telespectador. Aliás, não deixo, porque o telespectador poderá ser analfabeto e não entender o que está aqui em questão. Nem sequer o que está aqui escrito. Por isso, elucido-o, meu caro telespectador, de que esta é, sem dúvida, a letra mais machista de sempre. É senso comum que os machistas gostam de mandar calar as mulheres; é esta atitude que esta música defende – “Chiu!”, ouve-se na música. Tal palavra não poderia ter uma carga mais machista que quando cantada pela artista lesbiana Bjorq, nascida no Nicarágua. Se é sabido que um gay é mais feminino que uma mulher, então só uma lésbica para ser mais machista do que um homem.

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