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Bocage

 

Ao contrário do que se pensa, Bocage não existiu apenas para aparecer nas embalagens de café – ainda que tenha feito vários castings junto da Nicola (a que costumava estar na esquina entre a Atalaia e a Boa Hora). É um dos maiores poetas portugueses, lado-a-lado com Luís de Camões, apesar de lhe levar vantagem visualmente – se Camões escrevia com um só olho, Bocage usava os três: com dois deles, mais longe via que qualquer outro; com o restante, bem de alto cagava no que tinha visto.

 

Não sendo apenas humor revelador de extrema originalidade, a escrita de Bocage transporta as mesmas brutalidade rítmica e genialidade que podem ser encontradas n’"Os Lusíadas". Mas, ao contrário de Camões, Bocage não se anda a armar com o facto de os portugueses serem os melhores a andar de canoa, ou de terem dilatado tanto a fé cristã quanto o sítio por onde passam as fezes das cristãs (entretanto convertidas), ou até de terem aldrabado os indianos nas contas, trazendo pimenta e deixando à troca revistas do José Vilhena (sendo, na verdade, uma troca equivalente).

 

Bocage - Ribeirada: http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0217.html

 

Secção “Breves biografias”


Donald Rumsfeld foi um influente escritor e poeta americano e amaricado, mente criativa por detrás de sucessos literários (que se vieram a tornar filmes ainda muito presentes na memória colectiva) tais como "Apertando a mão a Saddam", "Nuremberga Não Se Repete", "As Bombas Que Nunca Te Direi (Uma Lenda Iraquiana)", "Vive e Deixa Matar" e as sequelas "Apertando o pescoço a Saddam" e "A Guerra do Golf II" (sequela do aclamado guia de golf, original de George H. W. Bush, que leva o desporto a um novo patamar, acrescentando vários novos buracos ao green). Posteriormente à sua sentença de morte por enforcamento (nas mãos de uma prostituta tailandesa que não parava de perguntar «Continuo a apertar? Não será demais? Já ‘tás cheio de veias na testa»), foram escritas várias biografias com aspectos menos conhecidos da sua vida, como "Rummy - Deliciosas Histórias de Onanismo e Enurese" pela Doutora Paula Lewinsky, também conhecida como «Pau-Na Lewinsky», pelas brincadeiras de criança com a sua irmã, Mónica.

 

Inquérito intelectual

 

Foi feito um inquérito à elite intelectual portuguesa, visando definir os limites do perímetro da área do raio de merda de gostos que esses gajos têm. A pergunta terá sido: "Quando ouve música, qual o formato que prefere: digital ou analógico?".


Um dos primeiros a responder foi Tomás Taveira, arquitecto e actor: "Quando oiço música é anal, lógico."


Pelo contrário, neste caso Cristiano Ronaldo tem um fraquinho (mental) pelo oposto:
"Epá perfiro o primeire proque o meu menager, dij e tal, qué melhor."


Caso os telespectadores mantenham curiosidade em tomar conhecimento de uma outra opinião que descreva a indescritível elite nacional, disponham desta, da famosa socialite (ainda que tenhamos dúvidas de que durasse muito tempo num bairro social) Lili Caneças, que terá sido a seguinte:

"Ai, eu por mim nem digital nem analógico, prefiro música ao vivo, como quando o príncipe Kmedeunuku de Bengala (Bangladesh) passou a noite inteira a dar-me... música. Não se calou."

 

 

Passatempo

 

Eis o primeiro passatempo que temos o prazer de fazer chegar até vós. Com certeza já tiveram a oportunidade de escutar uma das mais airosas músicas publicitárias dos últimos anos – a linda música que acompanha o alegre, divertido e triste anúncio do Dingo Doce.


Se é um dos que sabem de cor e salteado a letra deste (extra)ordinário reclame, este passatempo É PARA SI!


Para concorrer só terá de fazer a relação entre as seguintes palavras e os espaços em falta na letra original da música. Envie um email para soumesmoumabortodocaralho_@i.ou.l.com, com o texto da sua relação entre palavras e espaços, ou o vídeo da sua relação... sexual (sendo que terá sempre mais hipóteses de ganhar com o segundo). Em baixo, poderá ver os prémios aos quais se poderá habilitar, quanto mais rapidamente enviar a sua relação. Deseja-se muito boa sorte a todos os concorrentes e que o anúncio do Dingo Doce nos continue a atormentar com alegria e boa disposição.


Palavras:
palhaçada; marketing de; merda; cantigas; palhaçada; poker; alho.


Letra:
Venha ao _____ Doce de Janeiro a Janeiro

O preço é sempre _____, a loja toda, o ____ inteiro
Tudo aqui é bem ______

Tem de tudo e mais __________

Tudo aqui tem mais _____

Tudo é feito com _______

 

Prémios:

  • 1º prémio – estadia vitalícia em residencial de 2 estrelas – “Hospício Pedro II” – no Brasil, cortesia da agência de viagens 10aparece;

  • 2º prémio – não ficou em 1º lugar? Não terá quaisquer razões para ficar triste, o Instituto Nacional de Estatística terá toda a disponibilidade para lhe produzir um estudo que permitirá explicar o intrínseco motivo de ter o 2º prémio uma descrição mais extensa que as dos dois restantes;

  • 3º prémio – uma espectacular chapada, para aprender a não ficar em último.

 

P.S. – Na próxima semana, trazer-lhe-emos outro passatempo, desta vez relativo ao Brix – o índice da doçura dos legumes. Iremos seleccionar 4 finalistas, que se irão deslocar ao hipermercado da Damaia para lamber os tomates do Dingo Doce. Os dois concorrentes cuja avaliação, após lamberem os nossos tomates, se aproximar mais do índice Brix dos nossos legumes, serão presenteados com um carregamento equivalente a 1 tonelada de tomates, para consumo próprio. Os nossos tomates irão bater-lhes no queixo!

 

Terminologia

 

Finalmente tem tão polido blog a honra de elucidar ou currijir os seus telespectadores sobre o significado de três dos termos mais utilizados no Portugal quotidiano. Pode-se dizer que é desta que lhe tiramos os três, a limpo:
"Mentiroso" - Muitas vezes de conotação negativa, associado a actividades tais como a muito disseminada "burla", o típico e castiço "aldrabanço", o engraçado e reles "engananço", ou até as complexas "politiquices" (actividades de promessa não válida), é demasiadas vezes erradamente utilizado. Para compreendermos este adjectivo, teremos de efectivar um recuo à antiga Inglaterra - na altura, AngoloSexónia (nome atribuído ao território, pelo elevado número de angolanos a oferecer serviços sexuais). Na sua génese, o termo "mentiroso" deriva da cópula (no bom sentido; na verdade não há um mau) de duas terminologias inglesas – serão elas nominadas "minth" e "rose" (minth-rose). Facilmente determinadas em português enquanto "menta" e "rosa", respectivamente, é também com relativo à-vontade que atingimos a dimensão factual do nome - "minth-rose" não era mais do que um adjectivo que caracterizava os indivíduos sexãos diabéticos, a partir dos corpos dos quais se libertava uma intrínseca fragrância floral, de aroma semelhante a menta e rosas. Não teremos agora quaisquer problemas em apontar Josué Sócraste, Ricardo Espírito Demoníaco, Paulo Cortas, Saltos de Coelho, Seiqueção Cristas, entre outros, como grandes mentirosos, vista a forma implacável como são afectados pela diabetes;


"Caralho" - termo de elevadíssimo valor descritivo, este substantivo (relativamente) comum adquire, erradamente, uma conotação negativa. Tal como na frase «eu só quero cabras», a palavra “cabras” abrevia “que abras”, na palavra “caralho” abrevia-se “cara de alho”. Ora compreende-se agora o elevado valor descritivo que o termo tem, quando o “caralho” é colocado de uma forma mais delicada;


"Percoitar" - outro termo cujo sentido desperta algumas dúvidas, adquire, com facilidade, uma conotação directa quando comparado com "pernoitar", termo de origem semelhante. Se "pernoitar" indicia a permanência nocturna, em local especifico (como pousada ou hotel), "percoitar" ira descrever a prática do coito, em duração e local específicos (normalmente, em pensão barata, no carro ou na mata de Monsanto).

 

Papa-móvel

 

Eis, caros telespectadores, que chegou ao conhecimento deste vosso blog que o

«papa-móvel foi enviado do Vaticano para Fátima, antes de Bento XVI proceder à sua visita».

Consideramos completamente excepcional, até mesmo ridícula, esta notícia, vistos 4 pontos essenciais:


1 - Não existe caruncho ou qualquer outro papa-móvel em Fátima?? Estará o nosso país em tal estado que até estes pequenos insectos, que dão (o verdadeiro) acabamento à madeira dos nossos móveis, começam a fugir daqui para fora?

2 - Num tempo em que se fala de crise, falta de carcanhol e paneleirices desse género, será natural e inteligente empregar fundos em gasolina e camiões para levar o caruncho e outros papa-móveis até Fátima, para comer os móveis a Bento 16, durante a sua estadia no nosso país??


3 - Sabido é que Bento é o décimo sexto com o mesmo nome a encobrir, não só os segredos da igreja, mas a encobrir gaiatos com idades compreendidas entre os 10 e os 11 anos (correcção: meses). Não será de mau gosto o Estado português enviar caruncho, ao invés de crianças, para comerem o pau/madeira no quarto de Bento?

4 - Atendendo ao estado em que se encontra Portugal, perto da bancarrota, será de louvar esta atracção por um insecto que deixa os bancos cada vez mais rotos?

 

IURD (Igreja Universal do Roubo de Deus)

 

Olá, caríssimos telespectadores. Pois que este blog vos escreve após um acto da mais distinta e subliminal sacralidade - este blog acaba de assistir a uma missa na instituição que em Portugal continua a defender os mais altos princípios da moral e ética e, mais que não fosse, continua, acima de tudo, a guardar no seu seio (onde também as strippers guardam o dinheiro) os mais altos valores da nossa sociedade. Pelo menos, a décima parte destes valores.


Acredite o nosso prezado ouvinte que nada existirá melhor do que a eucaristia iurdanesca para que nos aliviemos de tanta dor, dolência, sofrimento, desgosto, tristeza, entristecimento, desprazer, descontentamento, feze, resíduo sólido, cocó, merda, insatisfação, mágoa, pungência e pesar. Sim, muito pesar. Poucos serão, que não os crentes, a entender verdadeiramente a força e o impacto que o pesar tem nas nossas vidas. A força do pesar nas nossas carteiras. Na IURD, é aliviado tudo o que as nossas carteiras possam pesar. Assim, a nossa consciência fica tão leve quanto as nossas carteiras. E quanto mais leve a nossa consciência, mais facilmente podemos ascender aos céus (depois de darmos um tiros nos cornos, chegados à bancarrota). E só é burro quem não sabe que nos céus o dinheiro não faz falta, pois tudo se paga com cartão. Este louvável esforço dos pastores em aliviar a nossa consciência chega a ocorrer três vezes por cada missa de uma hora (um dia tem 24 horas e, portanto, 72 missas, mais missa menos missa):


- A primeira descarga de consciência ocorre sob forma do dízimo. Cada crente deve dar a décima parte do que ganha a Deus. O crente que não é fiel a este princípio é dizimado por Deus, em retorno. Poucos são os fiéis que não pagam o que devem a Deus, tendo consciência de que Deus tem muitos contactos e facilmente instaura um processo ao fiel, e acaba por ficar com o dízimo, a mulher e a motorizada do fiel, e mais uns trocos para despesas legais;


- A segunda descarga ocorre sob a forma do «pagas o que queres, e tu queres pagar muito». Cada fiel deposita na IURD a quantia razoável (para a IURD) que, quanto maior, permitirá uma maior descarga de consciência do fiel e uma menor descarga do autoclismo de Deus na vida do fiel;


- A terceira não se me lembra agora, mas não tenho dúvidas de que são três descargas, sendo uma pelo Pai, outra pelo Filho e outra pelo Espírito Santo.



É também desta forma que a IURD o alivia dos seus pecados. Tão facilmente quanto arrebata o conteúdo da sua carteira, a IURD faz dos pecados do fiel os seus próprios. E daí não permanecem problemas de consciência, visto que o contacto próximo da IURD com Deus os faz desaparecer num instante. Desta forma, a IURD nunca terá problemas de consciência em ajudar o fiel a chegar ao céu tão leve quanto possível.


Somos o mais fiel testemunho do caminho da luz que a IURD tem vindo a seguir, essa luz tão forte e intensa que a todos deixa cegos com a Verdade!

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